03/04/09

O tempo de uma queda!

É uma fracção, de um olhar,
Num escasso espaço de tempo
É uma fracção de um silêncio
De um ruído ensurdecedor
Que antecede a nossa queda,
Ensurdece o nosso ser,
Escurece o que nos rodeia
Torna-se tão eterna
Por muitas meias horas
Por infinitos instantes
Com a persistência
De uma memória
Que não desiste.

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