Eduardo Viana
(...) O quadrado azul inchava-se pra harmonium asmático coa voz de candeeiro rouca de ventania e dizia a esta quadra de 4 vértices: Amar=A+M+A+R. Primeiro um A, o primeiro A de amar. A seguir um M, o único M de amar. Depois um outro A, o segundo A de amar. E por fim um R, o R do fim de amar. Todos os outros A A eram independentes como estes, todos pertenciam às suas palavras, aos seus lugares nas palavras. Eu próprio que tantas vezes julguei que Eu era um génio descobri que afinal não passava de ser o A do azul quadrado e do quadrado azul.
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