Mas nesta estrutura moderna, habitada pela familia Granovsky, a sensação de domesticidade está implícita neste projecto. Um corredor transparente encerrado por plano de vidro, paredes brancas e betão polido.
Um cenário de um átrio arejado que se prolonga visualmente para o exterior e é apoiado por uma parede de cortina leve e translúcida que se alonga pelos dois pisos, forrando o duplo pé direito.Um projecto canadiano, criação do atelier gh3 de Toronto, esta 'House 60', baseia-se nos conceitos ou ideais modernistas.
A abertura para o exterior, e relação com a luz, juntamento com o desenho de uma planta fluída que proporciona um espaço sereno, com todas as demandas e "des"organização da vida familiar normal.
Quando a família Granovsky comprou a casa, era uma habitação redbrick'50s (casinha de tijolos vermelhos) com tectos baixos e um piso superior de menor dimensão. O readaptar de um espaço aos tempos actuais resultou nesta solução, para mim muito positiva e racional.
Um novo começo levou assim a um processo rápido e decisivo (dois meses de projecto e nove meses de construção), iriam transformar o edifício dos anos 50 para lá de qualquer reconhecimento.
Se eu gostava de morar numa casa assim?Gostar, eu gostava mas não era uma lisboeta...ou era!
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