15/02/09

Juan Muñoz


Indiferente à minha passagem, continuou à escuta.
Ao som dos meus passos, pedindo silêncio sem qualquer desculpa.
O intruso era eu.

Ele espreita-se, eu espreitei-o e ele espreitou-me...

Espreitou-nos também e deixou-nos!

Num silêncio ruidoso de imaginados risos feito de caras agradáveis e expressivas. No entanto sem saber o motivo da conversa ou do riso, a amalgama de rostos de terras longínquas com hábitos distintos ganham vida indiferentes à nossa passagem que lhes é completamente muda.

6 comentários:

© disse...

e foi tão bom rever...
te
todos
tudo!

ps: ó pra nós tão bem!! :D

me. disse...

Igualmente, ci.bi!
...pois fomos os complementos humanos da exposição! :)

mfc disse...

Ahhh... estiveste em Serralves!!
E bem acompanhada... aquele espelho é um traidor!

me. disse...

Um delator! mas sem maldade ;)

meh disse...

aquele espelho já reflectiu outras mehrdices

http://mehrdices.blogspot.com/2009/01/juan-muoz.html

uma exposição divertidissima :)

me. disse...

Pois já te tinha espreitado a ti também...eu vi!! ;)