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Indiferente à minha passagem, continuou à escuta.
Ao som dos meus passos, pedindo silêncio sem qualquer desculpa.
O intruso era eu.
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Ele espreita-se, eu espreitei-o e ele espreitou-me...
Espreitou-nos também e deixou-nos!
Num silêncio ruidoso de imaginados risos feito de caras agradáveis e expressivas. No entanto sem saber o motivo da conversa ou do riso, a amalgama de rostos de terras longínquas com hábitos distintos ganham vida indiferentes à nossa passagem que lhes é completamente muda.
6 comentários:
e foi tão bom rever...
te
todos
tudo!
ps: ó pra nós tão bem!! :D
Igualmente, ci.bi!
...pois fomos os complementos humanos da exposição! :)
Ahhh... estiveste em Serralves!!
E bem acompanhada... aquele espelho é um traidor!
Um delator! mas sem maldade ;)
aquele espelho já reflectiu outras mehrdices
http://mehrdices.blogspot.com/2009/01/juan-muoz.html
uma exposição divertidissima :)
Pois já te tinha espreitado a ti também...eu vi!! ;)
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