28/11/08

H

A vida profissional no último ano levou-me até ao campus hospitalar.
Percorrer todos os seus espaços tornou-se obrigatório.
Sim, todos mesmo!!
Não havia coisa que me parece-se mais aterradora e deprimente.
Os cheiros, os espaços degradados, o desconforto, toda aquela parafernália de instrumentos e equipamento que o compõe.
Conheci toda aquela prisão de dor e sofrimento, por que o há de formas que nem imaginamos, estranhas formas de vida.
Pensei que ia querer sair a qualquer momento nessas minhas tournés, mas não aconteceu...
Não deprimi, nem desiti, não iria fazê-lo concerteza.
O que me aconteceu é que saí de lá com a sensação de ter uma vida tão leve quanto me custa um pensamento e com energia para fazer suster meio mundo.
Não dependia de nada nem de ninguém, para executar apenas uma curta caminhada, comer, respirar... o que fosse.

Muitas vezes pensamos que nos falta tudo que nada temos. Mas quando somos seres autónomos e capazes, temos mesmo muito e de tudo!
Garanto.


3 comentários:

Lança disse...

Com escrevi há pouco tempo, “a vida às vezes dá-nos tudo para saberemos que não temos nada”!

E vice-versa...

Mais uma vez, é esse o espírito! ;)

me. disse...

Muito espirito em comum, funny!!

Lança disse...

Só “boa gente”! ;)