A caminho do Natal

Bem antes de começar o meu Natal sobre rodas rumo ao norte!

Desejo-vos a todos um Feliz Natal, com tudo de bom.

gostos do país ingovernável

(enquanto no noticiário se reproduzia a opinião de Berlusconi acerca do país, "a Itália ingovernável" nas suas próprias palavras)

- Ehh, quem me dera ir lá, que sorte têm os italianos!
- Sorte!?
- Sim, eles tem muita comida boa, podem comer pizzas e esparguete à bolonhesas a toda a hora!

esqueci-me!

...será importante pagar ou não, as contas!?!?

a pensar no sexo dos anjos?

Parece que por vezes travo verdadeiras guerras comigo mesma...Verdade é, que também sinto que tudo o que está à minha volta fica diferente, nem me parecem lugares onde goste de estar ou com quem estar. Estará esta diferença só e apenas em mim? Ou será que o tempo além da pressuposta paciência também nos trará a falta dela...creio cada vez mais que sim. Coisas que deixam de importar e que nem vale a pena pensar ou estarei eu aqui a conjunturar acerca do sexo dos anjos!

calendário

Já nem sei a quantas ando! Será do tempo ou da época?

falta limpar o ar...

Puxa, não se vê um palmo à frente do nariz...por menor que ele seja!

fragmentos

Lisboa acordou fria, envolta numa pluma cinza que lhe atenuou os contornos. Ouço músicas de Natal que tocam na rádio, hoje é feriado e neste meu pequeno percurso matinal enquanto a cidade preguiça, são o silêncio e a calma reis destas ruas. Os movimentos fazem-se lentos, não há pressas, não há correrias, a manhã escoa num tempo mais lento, mais frio talvez uma manhã que reivindica já o aroma de Natal.

chinês não limpa o pó!

está cá uma poeirada nesta minha casa!!!

Desde que se ligou o AC não consigo dar conta deste pó...E o que eu detesto limpá-lo, arre!

juros...jura?

(enquanto passa a notícia na televisão do valor que Portugal terá de pagar de juros à abençoada Troika, os fabulosos 34,4 mil milhões de euros)
- Mãe, tu vais ter de pagar isso tudo?
- Vamos todos ter de pagar.
- Mas tu não, pois não? É que isso é dinheiro demais!

uma estrela mais

escreveu o poeta numa conhecida sevilhana;

Algo se muere en el alma, cuando un amigo se va,

Y va dejando una huella que no se puede borrar.

No te vallas todavía, no te vallas por favor

no te vallas todavía que hasta la guitarra mía
llora cuando dice adiós.

Un pañuelo de silencio a la hora de partir,
Porque hay palabras que hieren y no se deben decir.

El barco se hace pequeño cuando se aleja en el mar,

Y cuando se va perdiendo que grande es la soledad.

Ese vacío que deja el amigo que se va
Es como un pozo sin fondo que no se vuelve a llenar.

O meu amigo partiu, hoje é um dia triste começou Dezembro mais pobre e apesar de as lágrimas chegarem também se esboça um sorriso já com a saudade das coisas maravilhosamente sábias e engraçadas do seu vasto mundo de conhecimento. Foi um colega de trabalho, foi um professor e sempre será um eterno amigo, hoje é um dia triste J.P. até da "Xiló"